segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pingos

Os pingos caem da janela do meu quarto e dos meus olhos
La fora cai chuva, e aqui dentro eu choro
Não sei o que fazer quanto a tristeza que existe em meu ser
Ela chega sem hora marcada
E como intrusa acolhe m´alma
Da janela vejo casais felizes, outros tristes
E quanto a vida que passa?
Me tranco no quarto e danço no compasso dos ''Aleijados''
Lá fora cai pingos de chuva
E no meu quarto cai lagrimas.

Cenas

Acordei...
E sem pensar abri a porta de m´alma
Assisti cenas distorcidas do passado
Num céu estrelado repousei meus sonhos
Ouvi uma voz distante
Um canto doce e suave
Vi as ondas brincarem com a areia
Olhos fortes como rochas
Espiritos vagantes deixaram suas marcas na terra
O coração chorou
E o céu derramou lagrimas salgadas
Posso sentir o vento rosnar nos meus ouvidos
Anunciando a hora da partida
É tempo de sonhar e repousar m´alma
No céu nublado do fim de tarde.

Chuva

Gosto do barulho da chuva
Como toca o chão e tudo mais no caminho
Ela traz uma sensação boa
Mas além disso gosto dos som que ela faz
Não doí os ouvidos...,
Muitas vezes serve para acalmar as bestas humanas
Gosto da chuva, de como ela chega sem marcar hora
Simplesmente vem e pronto, sem cerimonias
Gosto de saber que a qualquer hora posso ser surpreendida
Afinal só os tolos não gostam de surpresas
E só os idiotas as toleram
Então qual dos dois sou eu?  Nenhum
Apenas disse que gosto da chuva
Nada mais.