quarta-feira, 25 de maio de 2011

Fantoches

Eles andam ao meu comando
Criam vida a partir de minhas mãos
Não é fácil manuseá-los
É preciso ter habilidade
E um bom psicólogo para não os deixa lhe comandar
O que você esta pensando?
 Deve estar se perguntando por que falei do psicólogo
Afinal falo de fantoches... Claro que não os culpo por pensarem que posso esta loca
Mas antes de concluírem opiniões a meu respeito
Vou explicar a equação desses “bonecos”
É obvio que fantoches são o que o próprio nome já diz: fantoches
Movidos através por outras pessoas através de cordas, barbantes...
Criam vida, movimentos articulados.
É claro que quem os manuseia obtém
Total controle sobre o que ele ira fazer
E da forma como o farão
Ainda não expliquei o psicólogo? Aquele que entra em ação
Em outro modelo de fantoche
E por sinal estamos cercados por eles
Ou será que nós os cercamos?
Já descobriu de que boneco falo?
São as pessoas...,
Sim pessoas, algumas usadas, outras [...]
 Posso estar errada
Sei que já pensaram nisso
Bom, é aqui que entra o psicólogo 
Essa equação foi resolvida?!
Agora só me falta resolver mais uma
Será que sou o boneco?
Ou manuseador deles? 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Agora...

Não sei o que aconteceu comigo
Ando sem muita paciência
Pessoas andam ao meu redor
Não fazem muito sentido a minha vida
Aconteceram  muitas coisas durante  a passagem pela vida
Passei por elas de algum modo
Não sei como 
Mas superei
Não sei se posso mais
Escuto conversas paralelas
Posso transparecer não estar alterada por fora
 Fui ameaçada pelo meu próprio sangue
Meu coração, meu pulmão
Meus órgãos não aguentam mais
Quero gritar, correr sem rumo
E encontrar meu espírito calmo
Onde estou?
Aqui agora
Esse não é o meu lugar
Talvez nunca foi 
Minha vida foi um completo picadeiro
Ainda ando na corda bamba 
O show deve continuar
Os atores estão aos seus postos
E de novo começa o ensaio da vida
A trama deve seguir
Até que eu possa ter uma solução para tudo isso
Agora!
O que vai acontecer?
Só  vida é quem vai me dizer...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Fim

Tudo se mistura como uma aquarela
O resultado final não depende apenas de mim
Sou apenas o polên no meio do jardim
Quem fará o final da historia?
Quem decidirá por nós?
Nossos passos serão apagados como as palavras no papel
Nossa existência será esquecida?
Só restara uma  mistura no universo INFINITO
E se ainda restar a aquarela, o fim não será um ARCO-IRIS.
                                                     Cristiane Oliveira