domingo, 21 de agosto de 2011

As duas faces

Tenho plantado em mim o céu e o inferno,
 Em meu lado infernal tudo é escuro
E nesse momento quero que a esperança morra
Diante dos olhos que trazem das crianças que guardo em mim,
Porque elas são anjos que todos esperam mudar o mundo
Porque é para elas que a luz brilhas mais forte
Porque os olhos delas trazem a perseverança que o mundo precisa
E se elas morrerem
O mundo não será mais o mesmo
Não haverá mais esperança,
Não haverá mais sorrisos,
Não haverá mais flores,
Nem a lua no céu á noite para deslumbrar os amantes que e olham apaixonados
Não haverá mais arco-íris
E o pote de ouro estará vazio quando for encontrado
Tudo será exatamente como em meus sonhos mais obscuros
E como meu inferno adora
Mas também existe em mim o céu.
E é nele que os anjos dançam e cantam
E é nele que visto o manto de estrelas
E é nele que nasço novamente
E é nele que o olhar se renova
E é nele que posso escutar vozes dos guardiões da noite
Que veem trazer  o sono
E nele posso dormir no leito dos arcanjos que elevam as estrelas
E como o balançar de suas asas fazem a brisa do vento
Nele tudo é mais bonito
Nele há flores,
Nele o arco-íris brilha
Nele nasce a lua do sétimo céu
Nele a esperança renasce a todo instante
Nele os amantes se amam a eternidade
Nele tudo é melhor
E é nele que tem tudo que meu lado infernal não tem
Porque ele é a minha outra face escondida
Nesse imenso labirinto que chamamos: VIDA.

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