domingo, 21 de agosto de 2011

Por dentro, Por fora


Na rua chove...
Da minha janela posso ver claramente
Os pingos que caem sem parar
Eles deslizam o tempo todo pelo vidro
E no quarto chove...
As gotas de água são salgadas,
E correm de dentro de meus olhos
E deslizam vastas pelo meu rosto
E talvez, se essa madrugada não escrevesse historias tristes
E se essas estrelas pudessem sorrir para mim
Talvez a caneta não correria por essa folha
Cortando amargamente as dores de minha alma
Que chora desesperada
Atrás das respostas de perguntas,
Que nunca foram respondidas

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